Eu, sinceramente, não entendo como se desenvolvem certas coisas. Assim: por que é que algumas catástrofes só esperam a gente sair de casa para que possam desabrochar em sua total exuberância?
Por exemplo, se você estiver usando uma lingerie inadequada no que tange ao tamanho ou com o elástico já um tanto quanto vencido, ela só adentrará o seu recinto glúteo quando você estiver no meio da rua, totalmente impossibilitada de trocá-la ou arremessá-la, amassadinha, no cesto de lixo mais próximo. Você pode pelintrar pela sua casa por hora e meia, nada acontecerá. É uma lei física, irrefutável e distinta.
Hoje pela madrugada deu-se o seguinte ocorrido comigo: morrendo de frio e, para variar, atrasada, saí à caça de uma meia-calça pra tentar proteger um pouco minhas canelinhas da geada latente. Como não houvesse encontrado nenhuma de todas as minhas duas meias, terminei por vestir uma 7/8 preta, com rendinha e tal. Como esta é uma meia que não uso propriamente no meu dia-a-dia, não atinei que ela pudesse ter algum problema e, tempos depois, saí para tomar o ônibus.
Aí, aconteceu: foi eu colocar o pé para fora do portão (e isso não é uma metáfora) que a meia direita caiu. Como estava atrasada, continuei seguindo, meio capenga, tentando levantar um pouco a tal, celular na mão, bolsa na outra, as coisas caindo. 30 passos à frente a meia esquerda também cai e, quando dou por mim, estou correndo pela avenida, com as rendas das meias arrastando pelo chão.
Agora, caso alguém possa, me diga, por que é que a meia não deu o menor sinal de que estava com o elástico solto enquanto eu fiquei em casa? Eu subi e desci escadas, eu beijei filhos e maridos (apesar do plural só tenho um de cada, viu?), andei pra cá, andei pra lá, e por que, meu deus, a meia foi cair bem no meio da rua?? Eu andei dentro de casa, eu andei, eu andei!!! Por que é que a andada na rua é diferente???
Maçada de vida.
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