quinta-feira, novembro 27, 2008

quinta-feira, julho 17, 2008

E O NOME É............

o tal, que eu queria e não tinha... o nome do blog era pra ser MY FUNNY VALENTINE, só que esse nome já estava registrado। No ar e sem receber posts desde 2002. Está lá, ainda...

Aproveitei e dei uma olhadinha: tem o Funny Valentine, sem post nenhum, só registrado। E o My Funny Valentina, do Chile. Depois vou até olhar.

Queria esse nome porque, primeiro, sou, sim, uma namorada divertida। Pode perguntar pro Jú, quem quiser (certo que, por vezes, a diversão beira o patético, mas...). Queria esse nome, também, porque AMO o nome Valentina. Como o coloquei, agora, na minha gatinha, fico um pouco mais feliz.

Bom, este é o ÚLTIMO POST deste blog। Foram 4 anos de bobagens, dores, coisinhas, meu diário, mesmo, de bordo. Ele permanecerá no ar, afinal, passado não se apaga. Mas, d agora em diante, eu estou aqui, ó:

muroni।wordpress.com

Obrigada a quem me visitou aqui e nos vemos em meu novo endereço।

Câmbio, desligando...

quarta-feira, maio 28, 2008

TREINAMENTO ANTES DE TER FILHOS

Não sei de onde surgiu esse texto, eu recebi por e-mail, mas é MUITO BOM!!!


"Para todos aqueles que já tiveram filhos (para lembrar) e para os que
pretendem ter (para pensar bem)...
O treinamento é grátis e DEVE ser feito por aqueles que pretendem ter
filhos!!!!!!
Exercícios práticos para treinamento de futuros papais e mamães (o
grau de dificuldade de cada exercício é equivalente a tratar de
uma criança com 01 (um) ano de idade):

- VESTINDO A ROUPINHA:
Compre um polvo vivo de bom tamanho e vá colocando, sem machucar a
criatura, nesta ordem: fraldas, macaquinho, blusinha, calça,
sapatinhos, casaquinho e toquinha. Não é permitido amarrar nenhum dos
membros.
Tempo de duração da tarefa: UMA MANHÃ INTEIRA.

- COMENDO SOPINHA:
Faça um buraquinho num melão, pendure o melão no teto com um barbante
comprido e balance-o vigorosamente. Agora tente enfiar a colherinha
com a sopa no buraquinho. Continue até ter enfiado pelo menos a metade
da sopa pelo buraquinho. Despeje a outra metade no seu colo. Não é
permitido gritar. Limpe o melão, limpe o chão, limpe as paredes,
limpe o teto, limpe os móveis à volta. Vá tomar um banho.
Tempo para a execução da tarefa: UMA TARDE INTEIRA.

- PASSEANDO COM A CRIANÇA:
Vá para a pracinha mais próxima. Agache-se e pegue uma bituca de
cigarro. Atire fora a bituca, dizendo com firmeza: NÃO!
Agache-se e pegue um palito de picolé sujo. Atire fora o palito,
dizendo com firmeza: NÃO! Agache-se e pegue um papel de bala. Atire
fora o papel de bala, dizendo com firmeza: NÃO! Agache-se e pegue uma
barata morta, dizendo com firmeza: NÃO! Faça isso com todas as
porcarias que encontrar no chão da pracinha.
Tempo para execução: O DIA INTEIRO.

- PASSANDO A NOITE COM O BEBÊ PARA ACALMÁ-LO OU FAZÊ-LO DORMIR:
Pegue um saco grande de arroz e passeie pela casa com ele no colo das
20 às 21 horas. Deite o saco de arroz. Às 22:00 pegue novamente o
saco e passeie com o saco até às 02:00. Deite o saco e você. Levante
às 02:15 e vá ver a Sessão Corujão porque não consegue mais pegar no
sono. Deite às 03:00. Levante às 03:30, pegue o saco de arroz e
passeie com ele até às 04:15. Deitem-se os dois (cuidado para não
usar o saco de travesseiro). Levante às 06:00 e pratique o exercício
de alimentar o melão.

Não é permitido chorar.

- GERAL
Repita tudo o que você disser (frases ou palavras), pelo menos cinco
vezes. Repita a palavra NÃO a cada 10 minutos, fazendo o gesto com o
dedinho. Gaste uma pequena parcela do seu orçamento (90%) com leite em
pó, fraldas, brinquedos, roupinhas. Passe semanas a fio sem transar,
sem ir ao cinema, sem beber, sem sair com os amigos.
OBS: Não é permitido enlouquecer!"

terça-feira, maio 27, 2008

Péरोलास दे बिब्लिओतेका

Quem trabalha com livros vez ou outra ouve disparates que fariam estrebuchar no túmulo até o mais calmo dos autores. Não que ouvir merda no trampo seja mérito exclusivo das bibliotecárias. Mas, como trabalhamos com livros e respiramos, o dia todo, essa aura de cultura, ficam mais gritantes estapafúrdias literárias como esta:

- Moça, uma amiga minha pegou um livro aqui e eu peguei dela e comecei a ler e não terminei. Será que você pode pegar pra mim?
- Claro, qual é o livro?
- “Olhai os Líricos do Campo”.

Imediatamente vislumbrei em minha cabeça dezenas de poetas vestindo calças brancas e batas de algodão, dando corridinhas seguidas de saltinhos em meio a um gramado florido.
Ou então, minutos após fazer o empréstimo do clássico Morte e Vida Severina, do João Cabral de Melo Neto, a figura que volta, toda nervosinha, batendo o livro no balcão:

- Você me deu o livro errado.
- Como assim? Que livro você queria?
- Esse mesmo, mas normal.
- Como assim “normal”???
- Normal, um livro normal, escrito normal, do jeito que a gente fala.
- Em prosa, você quer dizer?
- Quero um livro escrito do jeito que a gente fala.
- Mas Morte e Vida Severina é um poema...

Como explicar pra uma estudante de LETRAS, o que ela teria a obrigação de saber? Me pergunto o que essa figura fazia nas aulas de Teoria da Literatura (com o maravilhoso André Gomes, professor excepcional) que não sabia nem a diferença SEMÂNTICA entre prosa e verso. Decerto deveria ler algo bem normal como TiTiTi ou Minha Novela. Xucra.
Agora mesmo, enquanto escrevia esta breve narração para vocês, me apareceu um fulano:

- Vou levar esses dois livros.
- Me empresta a sua carteirinha, por favor?!
- Pode ser o vale-transporte?
- Pode! Pode se você for pegar um ônibus. Mas pra pegar os livros, preciso da sua carteirinha da biblioteca.

Trabalhar com livros é uma dádiva, inda mais pra quem Ama as palavras como se fossem amantes. O difícil é agüentar as pessoas que vão atrás dos livros e não lhes dedica a mesma veneração. Tipos que chegam, cheios de pose, pedindo “aquele livro do Machado de Assis... o John

quarta-feira, abril 16, 2008

POST PORTETOSO

Em animada palestra telefônica com meu irmão Júlio, expus a obsessiva perseguição da palavra portentosa à pessoa de minha mente. A título ilustrativo, repito que a mesma tem sambado em meus pensamentos, tendo, inclusive, ensaiado alguns passos de merengue e maxixe em total desacordo com minha tão reconhecida sobriedade.
Júlio, tentado pelas delícias da lingüística, pediu-me que não lhe revelasse o significado literal da palavra para que ele pudesse divagar a respeito.
Segue, a seguir, a descrição sumária que ele fez, com pouquíssima ajuda minha, diga-se, sobre sua interpretação de tal adjetivo: a mocinha portentosa (que, de início, diz Júlio não poder ser chamada assim pois seria redundância já que, portentosa traz em si incutida a pessoa da mocinha), enfim, a portentosa é uma moça baixinha, domadora de pôneis e que usa salto plataforma. Se eu direcionar a minha visão, que é diferente, mas se fizer de conta que estou vendo como ele vê, colocaria em suas mãos um chicotinho (para domar os pôneis de forma mais enérgica, caso seja necessário). Além do salto, que TEM de ser plataforma, ela é uma pessoa brava (mais um incentivo para o uso do chicotinho) e sempre, sem exceção, uma mulher. Discutimos, não mentirei, sobre a aparência do vulgo portentoso mas além da falta de graça do homem baixinho, montado num salto a domar pôneis, acresça-se aí o desagradável hábito de cuspir, visualizado de forma muito clara por meu imaginativo irmão. De minha parte, ele teria mullets e a plataforma estaria sob botas (permaneceria o chicotinho). Desta forma, achamos por bem que portentoso não existe, sendo palavra de uso exclusivo para mulheres (mas só para as baixas, de salto plataforma e domadoras de pôneis).
Muito me entristeceu ter de desvanecer nele imagens tão bem criadas e providas de tão ricos detalhes psicológicos e, inclusive, de vestuário, mas assim é a vida e a sintaxe está aí, para não me deixar mentir.
De acordo com Aurélio Buarque de Hollanda: “portento: sm. 1. Coisa ou sucesso maravilhoso. 2. Pessoa de inteligência incomum. [Sin. ger.: prodígio.] por.ten.to.so (ô) adj.”.
Como pode-se observar muito bem, não há qualquer menção aos saltos ou mesmo aos pôneis, sendo estes queridos ou não.
De minha parte devo dizer que considerei a significação da palavra muito de acordo com minhas expectativas, mas creio fazer-se necessária a criação de vocábulo que possa travestir imagem elaborada por pessoas tão portentosas como eu e meu querido irmão, a que, a meu ver, poderia ser chamada, sem prejuízo sintático e visual, de caranguejeira-anã, ou pseudo-labareda. A escolher.

sábado, fevereiro 09, 2008

Sorte do Orkut

A melhor de todas...

Sorte de hoje: Confiamos só em Deus; quanto aos outros, paguem à vista

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sábado, janeiro 26, 2008

Decepção semântica do ano de 2008: o ORNITORRINCO


Sei que está um pouco cedo e parece exagerado eleger algo para o ano todo ainda no mês de janeiro, mas o caso é grave, hão de me entender.
Na posse de minhas ignorâncias, já ouvira a tal palavra, ornitorrinco, diversas vezes, sabendo, inclusive, de um grupo de teatro lá das décadas de trás que se auto-denominavam como tal (se falei besteira, alguém faça-me o favor de corrigir). Porém, nunca me dera ao trabalho de ir ao dicionário ou ao google imagens para vê-lo já que, em minha cabeça estava muito definido que tipo de animal seria o ornitorrinco: grande, bem grande, um tipo de hipopótamo, com suas cargas de gordura e preguiças. Sim, pensei em chifres, mas não eram uma obrigação. Necessários eram o tamanho e a doçura. A gordura. Um elefante sem tromba, um mamute sem os pelos, não sei.
Então, assisto eu ao Acampamento de Lazlo (desenho animado do Cartoon, 6ª f, 19h) e descubro que Eduardo, um chato de galochas (não gosto muito dele. Adoro mesmo é o Raj, um lindo elefantinho com sotaque bemmm paulista {adoro sotaques em desenhos}), pois então, descubro que Eduardo, que para mim era um pato mal desenhado, é, na verdade, o tal do ornitorrinco.
Não sei porque fazem essas coisas com a gente. As palavras têm de servir, com perfeição, às imagens que representam. E, vamos e venhamos, ornitorrinco é uma palavra grande, teria a obrigação de representar um animal grande também.
E o que é, minha gente, na verdade o ornitorrinco?? Em minha avaliação plástica, diria que o ornitorrinco é um jacaré que foi a uma festa à fantasia vestido de pato e se esqueceu, devido a bebedeira, de tirar a tal da fantasia. Esqueceu de tirar justamente no dia em que os animais iriam vir para a terra, pro mundo começar. É que a festa era uma despedida do mundo que havia pro mundo que viria a ser (o nosso). Foi grande, a festa. E o tal, o ornitorrinco, chegou de manhãzinha, ainda chapado, na Arca de Noé e veio daquele jeito e assim ficou.
Não fosse o choque, eu Amaria o ornitorrinco. Tão desajeitado, com aquele bico enorme. Mas com esse nome...