Não sei de onde surgiu esse texto, eu recebi por e-mail, mas é MUITO BOM!!!
"Para todos aqueles que já tiveram filhos (para lembrar) e para os que
pretendem ter (para pensar bem)...
O treinamento é grátis e DEVE ser feito por aqueles que pretendem ter
filhos!!!!!!
Exercícios práticos para treinamento de futuros papais e mamães (o
grau de dificuldade de cada exercício é equivalente a tratar de
uma criança com 01 (um) ano de idade):
- VESTINDO A ROUPINHA:
Compre um polvo vivo de bom tamanho e vá colocando, sem machucar a
criatura, nesta ordem: fraldas, macaquinho, blusinha, calça,
sapatinhos, casaquinho e toquinha. Não é permitido amarrar nenhum dos
membros.
Tempo de duração da tarefa: UMA MANHÃ INTEIRA.
- COMENDO SOPINHA:
Faça um buraquinho num melão, pendure o melão no teto com um barbante
comprido e balance-o vigorosamente. Agora tente enfiar a colherinha
com a sopa no buraquinho. Continue até ter enfiado pelo menos a metade
da sopa pelo buraquinho. Despeje a outra metade no seu colo. Não é
permitido gritar. Limpe o melão, limpe o chão, limpe as paredes,
limpe o teto, limpe os móveis à volta. Vá tomar um banho.
Tempo para a execução da tarefa: UMA TARDE INTEIRA.
- PASSEANDO COM A CRIANÇA:
Vá para a pracinha mais próxima. Agache-se e pegue uma bituca de
cigarro. Atire fora a bituca, dizendo com firmeza: NÃO!
Agache-se e pegue um palito de picolé sujo. Atire fora o palito,
dizendo com firmeza: NÃO! Agache-se e pegue um papel de bala. Atire
fora o papel de bala, dizendo com firmeza: NÃO! Agache-se e pegue uma
barata morta, dizendo com firmeza: NÃO! Faça isso com todas as
porcarias que encontrar no chão da pracinha.
Tempo para execução: O DIA INTEIRO.
- PASSANDO A NOITE COM O BEBÊ PARA ACALMÁ-LO OU FAZÊ-LO DORMIR:
Pegue um saco grande de arroz e passeie pela casa com ele no colo das
20 às 21 horas. Deite o saco de arroz. Às 22:00 pegue novamente o
saco e passeie com o saco até às 02:00. Deite o saco e você. Levante
às 02:15 e vá ver a Sessão Corujão porque não consegue mais pegar no
sono. Deite às 03:00. Levante às 03:30, pegue o saco de arroz e
passeie com ele até às 04:15. Deitem-se os dois (cuidado para não
usar o saco de travesseiro). Levante às 06:00 e pratique o exercício
de alimentar o melão.
Não é permitido chorar.
- GERAL
Repita tudo o que você disser (frases ou palavras), pelo menos cinco
vezes. Repita a palavra NÃO a cada 10 minutos, fazendo o gesto com o
dedinho. Gaste uma pequena parcela do seu orçamento (90%) com leite em
pó, fraldas, brinquedos, roupinhas. Passe semanas a fio sem transar,
sem ir ao cinema, sem beber, sem sair com os amigos.
OBS: Não é permitido enlouquecer!"
Bobagens e pensamentinhos... e como nem só de bobeira se vive, veja também muroni.blogspot.com, poemas, e o novo estruturanatural.blogspot.com, escritos...
quarta-feira, maio 28, 2008
terça-feira, maio 27, 2008
Péरोलास दे बिब्लिओतेका
Quem trabalha com livros vez ou outra ouve disparates que fariam estrebuchar no túmulo até o mais calmo dos autores. Não que ouvir merda no trampo seja mérito exclusivo das bibliotecárias. Mas, como trabalhamos com livros e respiramos, o dia todo, essa aura de cultura, ficam mais gritantes estapafúrdias literárias como esta:
- Moça, uma amiga minha pegou um livro aqui e eu peguei dela e comecei a ler e não terminei. Será que você pode pegar pra mim?
- Claro, qual é o livro?
- “Olhai os Líricos do Campo”.
Imediatamente vislumbrei em minha cabeça dezenas de poetas vestindo calças brancas e batas de algodão, dando corridinhas seguidas de saltinhos em meio a um gramado florido.
Ou então, minutos após fazer o empréstimo do clássico Morte e Vida Severina, do João Cabral de Melo Neto, a figura que volta, toda nervosinha, batendo o livro no balcão:
- Você me deu o livro errado.
- Como assim? Que livro você queria?
- Esse mesmo, mas normal.
- Como assim “normal”???
- Normal, um livro normal, escrito normal, do jeito que a gente fala.
- Em prosa, você quer dizer?
- Quero um livro escrito do jeito que a gente fala.
- Mas Morte e Vida Severina é um poema...
Como explicar pra uma estudante de LETRAS, o que ela teria a obrigação de saber? Me pergunto o que essa figura fazia nas aulas de Teoria da Literatura (com o maravilhoso André Gomes, professor excepcional) que não sabia nem a diferença SEMÂNTICA entre prosa e verso. Decerto deveria ler algo bem normal como TiTiTi ou Minha Novela. Xucra.
Agora mesmo, enquanto escrevia esta breve narração para vocês, me apareceu um fulano:
- Vou levar esses dois livros.
- Me empresta a sua carteirinha, por favor?!
- Pode ser o vale-transporte?
- Pode! Pode se você for pegar um ônibus. Mas pra pegar os livros, preciso da sua carteirinha da biblioteca.
Trabalhar com livros é uma dádiva, inda mais pra quem Ama as palavras como se fossem amantes. O difícil é agüentar as pessoas que vão atrás dos livros e não lhes dedica a mesma veneração. Tipos que chegam, cheios de pose, pedindo “aquele livro do Machado de Assis... o John
- Moça, uma amiga minha pegou um livro aqui e eu peguei dela e comecei a ler e não terminei. Será que você pode pegar pra mim?
- Claro, qual é o livro?
- “Olhai os Líricos do Campo”.
Imediatamente vislumbrei em minha cabeça dezenas de poetas vestindo calças brancas e batas de algodão, dando corridinhas seguidas de saltinhos em meio a um gramado florido.
Ou então, minutos após fazer o empréstimo do clássico Morte e Vida Severina, do João Cabral de Melo Neto, a figura que volta, toda nervosinha, batendo o livro no balcão:
- Você me deu o livro errado.
- Como assim? Que livro você queria?
- Esse mesmo, mas normal.
- Como assim “normal”???
- Normal, um livro normal, escrito normal, do jeito que a gente fala.
- Em prosa, você quer dizer?
- Quero um livro escrito do jeito que a gente fala.
- Mas Morte e Vida Severina é um poema...
Como explicar pra uma estudante de LETRAS, o que ela teria a obrigação de saber? Me pergunto o que essa figura fazia nas aulas de Teoria da Literatura (com o maravilhoso André Gomes, professor excepcional) que não sabia nem a diferença SEMÂNTICA entre prosa e verso. Decerto deveria ler algo bem normal como TiTiTi ou Minha Novela. Xucra.
Agora mesmo, enquanto escrevia esta breve narração para vocês, me apareceu um fulano:
- Vou levar esses dois livros.
- Me empresta a sua carteirinha, por favor?!
- Pode ser o vale-transporte?
- Pode! Pode se você for pegar um ônibus. Mas pra pegar os livros, preciso da sua carteirinha da biblioteca.
Trabalhar com livros é uma dádiva, inda mais pra quem Ama as palavras como se fossem amantes. O difícil é agüentar as pessoas que vão atrás dos livros e não lhes dedica a mesma veneração. Tipos que chegam, cheios de pose, pedindo “aquele livro do Machado de Assis... o John
Assinar:
Postagens (Atom)