segunda-feira, setembro 26, 2005

Sim, sim, eu confesso. Podem guardar os instrumentos de tortura que eu confesso: eu roubei meu próprio filho. Acabei de fazê-lo e como o remorso corrói os brios que ainda me restam, vim aqui confessar meu pequeno delito. Roubei um doce da sacolinha de aniversário do Marcelo. Também não foi nenhum Sensação ou algo que o valha. Foi, antes, um parco tabletinho de quebra-queixo, desses bem chulos que são vendidos a 10 centavos no trem e que têm gosto de sabão e nenhum vestígio de coco. Mas é que a tpm me enlouqueceu na busca por glicose e foi o que se me apresentou.
Mas também não sou uma mãe assim tão má. Como bem pode atestar Giovana, tirei Psycho do convívio dos outros brinquedos por ter a quase certeza de que ele pratica sevíceas contra os mesmos, principalmente com o Max Steel (e que isso fique só aqui entre nós, já que não pretendo, com este relato, comprometer a hombridade de tão másculo brinquedo). Psycho encontra-se, neste momento, recluso no meu revisteiro já que muito me interessa a integridade física dos brinquedos de meu filho.
Não que isso me redima do ato ilícito, mas....

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