Coisas de Marcelo
(Quinta, final de tarde, voltando pra casa do Colégio)
Marcelo: Mãe, você tá triste, né?
Eu: Tô, filho. Tô triste por causa do Tio Arthur, porque ele está sofrendo e quando a gente gosta muito de uma pessoa, se ela sofre a gente acaba sofrendo junto.
20 segundos depois...
Marcelo (manquitolando): Ai, ai, ai, ai, ai
Eu: Que foi filho?
Marcelo: Meu pé tá doendo muito, o osso...ai, ai, ai, ai, ai
Eu: Desde quando?
Marcelo (fazendo com os dedinhos): Muito tempo...
Eu: Desde quando dói, filho?
Marcelo: Desde os seis anos.
(Ele fará nove em dezembro)
Eu (com cara de desconfiança e ironia): Desde os seis anos, Marcelo?
Marcelo (com cara de safadeza incorrigível): Tá, tá bom. Desde os sete.
Eu: Quando a gente está com o pé machucado, quanto mais a gente manca, mais o pé dói. Tenta pisar firme que passa.
Marcelo: Mas tá doendo muito. O pé, o cotovelo, meu pescoço, minha mão.
Eu: Então precisamos ir urgentemente ao médico. Vamos deixar estas compras em casa e vamos agora pro Hospital fazer umas radiografias e ver o que acontece com os seus ossos. Vamos!
Marcelo (parando de manquitolar imediatamente, como um passe de mágicas): Nossa mãe, seu remédio é bom mesmo. Eu parei de mancar e o meu pé sarou. Nossa, eu já tô bom de tudo.
Eu: É, sei. Meus "remédios" são bons mesmo...
(P.S. nesta "doença" ele e Tio Arthur são iguaizinhos mesmo. Sustentam o desvario até o fim e sempre tentam terminar a história com estilo. Sagitarianos...)
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Um comentário:
Seja Bem-vinda!!!!
Ando com saudades....
Bjs
Adolpho
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