sábado, outubro 30, 2004

Hoje era pra ter sido um dia muito louco e acabou sendo uma chatice sem fim. Fui agraciada com meu 1° salário no trampo novo, iria entrar mais tarde, portanto poderia dormir um pouco mais e estava doida pra finalizar o blog.
Fui atrasada, como sempre, não consegui nada decente para comer, cheguei no trabalho e descobri que não tinha Internet e que meu dia estava fadado ao silêncio: sem rádio virtual. Sem diversão. Sem mensagens WEB para meu Amor. Incomunicável, praticamente.
Não seria problema se eu não estivesse louca pra me comunicar. Resolvi a questão da música ouvindo um único e mesmo CD do Gilberto Gil por oito horas seguidas.A única coisa que consolou o meu dia, foi a expectativa de sair (10 da noite) e ir encontrar Mira, a baiana do acarajé da Praça da República, o acarajé com o qual sonhei durante toda a semana faminta, friorenta e sem $ que passei. O acarajé que embalou meu sono na noite anterior. Pois saí da Penha e fui direto pra Praça, a direção extremamente oposta a meu destino final, me sujeitei a todo tipo de exclamações chulas, pra então descobrir que Mira tinha saído cinco minutos atrás. Plena sexta de noite. Voltei deveras chateada, pensando em tomar uma breja pelo menos Na verdade, meu dia todo passou pedindo por minhas amigas e muitas cervejas envoltas em falatórios sem sentido. Quando estou chegando em casa, vejo que a esfirraria ainda está aberta. Me ponho a subir um morro chato e cansativo até que, na metade do caminho, as luzes se apagam e a porta se fecha. Definitivamente, um dia sem muitas pelúcias.

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