Lendo o tal livro do Arnaldo Antunes, fui encantada por uma palavra: parangolé. Linda, não? Ouvi madrugada passada que tenho domínio sobre as palavras. Mas pensando , concluí que elas é que têm domínio sobre mim. Domínio total. E eu, me rendo. Apesar que, devo admitir, sou promíscua com elas. Me apaixono por um substantivo de forma sublime para abandoná-lo 4 páginas adiante por um adjetivo que me toma de amor. Chamem-me de leviana, não me importo.
A verdade é que não posso resistir a elas; as palavras me arrebatam. Me seduzem.
Fazem amor com o meu silêncio...
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