domingo, outubro 31, 2004

Ontem de tarde sai na hora do meu lanche pra dar um rolê pela Penha de França e comer algo bem gostoso (de preferência).
Andei, vi discos, muitos, e parei pra fazer uma coisa que me deixou muito feliz: estava tocando uma música na praça, uma música nada a ver com as coisas que costumo ouvir, um R&B muito bonito, aí fui andando devagar pra dar tempo de ouvir e me deu um estalo, saca?, pra que andar mais devagar? E parei. Fiquei parada no meio da rua, no centro, ouvindo extasiada aquele som tão bacana. Ouvindo e olhando um senhor regando a grama da praça. Só não foi melhor, porque não atravessei para a praça pra poder sentir o cheiro da terra molhada. Seria muita ousadia para um dia só. Me fez bem. Depois, de noite, ouvia a música umas 30 x, mas não foi a mesma coisa.

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Meu filho de seis anos quer um CD com Caminhos do Mar, do Dorival Caymmi. Tão novinho, tão estragado...

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Alguém pode imaginar o insuportável da vida sem música? Estou neste instante ouvindo LUIZ TATIT, tão maravilhoso... Foi estranho, foi uma identificação imediata, desde a primeira vez que o ouvi já caí de amores pelo som. Como aconteceu também com o Cordel. É, devo admitir, gosto muito de música.

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