segunda-feira, dezembro 06, 2004

Tive um domingo maravilhoso com o Marcelo.
Fomos primeiro numa festa muito bacana, cheia de comidas típicas (mundo), feira de artesanato e tcham tcham tcham tcham... um PARQUE DE DIVERSÕES. Fomos na roda-gigante, no barco viking, num outro brinquedo doido lá que ficava girando muito. O Marcelo foi sozinho no pula-pula porque não me deixaram entrar. Acho que estou ficando velha. Sempre gostei de parques mas, era uma brincada e uma água de côco pra restabelecer os sentidos. No Viking eu não tive coragem de erguer os braços como o Marcelo, nem de ficar muito de olhos abertos. Dá muito frio na barriga da gente.
Depois, que dia feliz, fomos ao CIRCO. Foi minha segunda vez, sabem? A primeira foi no ano passado, nesta mesma festa das Nações (é assim que a chamam). Fiquei muito emocionada mas o Marcelo nem lembrava direito, tão irrelevante foi pra ele. O que mais me emocionou da outra vez foi a moça que se enrola numa fita no ar e fica fazendo coisas de maluco lá em cima. Ela tinha uma roupa muito brilhante, prateada, eu fiquei muito comovida de chorar até. Já ontem teve também mas só chorei um pouquinho no começo, antes dela subir, porque ficou tudo meio escuro e pessoas rodando no picadeiro com uns panos brancos, uma cena lindíssima, etérea, onírica. A moça, em si, se enrolou pouco na fita e a roupa dela não era toda brilhante pra embasbacar a gente. Acho que, embora tenha pouca experiência circense, o brilho é tudo num circo.
Quem estiver pensando que eu sou criançona pode saber que sou mesmo. Vê se tem cabimento alguém só ir ao circo com 29 anos de idade? Minha mãe nunca me levou pra fazer nada dessas coisas, me criou dentro de uma redoma de vidro, nem usar sandalinha sem meia eu podia porque ela achava que a corrente de ar nos pés me daria pneumonia. Então eu não usava sandálias na rua, embora amasse as melissinhas, porque tinha vergonha das outras crianças com seus dedinhos de fora. Gozado, em compensação, hoje eu adoro usar minhas melissinhas com meias listradas bem coloridas. De tanto que ela me obrigou a usá-las, acabei pegando gosto por meias (mas só as divertidas).
Ai, isso me valeu umas quatro sessões de psicoterapia. Podem enviar a conta...

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