Bom, fazia dias já que não escrevia pro blog. É que tive dias tumultuados, feriadão, fui pra praia com meu Amor, super diverti. Claro que houveram as intempéries: bati a testa na porta de um banheiro muito grande ao tentar me agachar, ganhei um galo, perdi meu celular (encontrei depois) e furei com minhas amigas que iriam ganhar um delicioso almoço de Finados em casa que acabou não rolando. Me xingaram, precisa ver...
Inclusive, eu não ia falar nada não mas agora eu vou. As pessoas do meu convívio têm sido muito duras comigo: liguei pra uma amiga lá de longe que me brigou pq esqueci seu aniversário. Gente, eu sou poetisa, já não bastasse o tormento ainda não posso usar isso como justificativa pra nada? Quando, por exemplo, roubaram meu RG. Levei o B.O. pra pedir uma 2a. via e precisei ficar dando explicação porque a data era de três anos atrás. Ás vezes as pessoas perdem a hora da vida. Tenho muitas coisas etéreas com as quais me preocupar, tenho que ganhar dinheirinhos e ainda não posso me esquecer de algumas datas? Acho muito do injusto.
Depois, falo com outra amiga de um lugar longe, o mesmo lugar longe da primeira amiga, e ela me fala que sou a pessoa mais cronópia que ela conhece. Já não fosse perturbada o suficiente, ainda sou obrigada a ouvir que sou algo que não sei o que é e que agora vou ter que achar a caceta do livro do Cortázar pra descobrir o que sou afinal (Histórias de Cronópios e de Famas). Não que eu me importe muito com a opinião dela, ou que necessite saber qual seu julgamento a meu respeito, mas é que nos conhecemos faz muito tempo e preciso saber se ela tem uma opinião equivocada sobre mim. Não que me importe, que fique bem claro, na verdade, nem ligo pra ela. É. Não ligo não, é só curiosidade...
Depois, vejam bem que crueldade, comento com outra pessoa que tinha uma barata na minha cozinha de manhã e que me acabou o dia quase porque não pude tomar água com medo de que ela tivesse dado um jeito de entrar no armário e passar pelos copos e que não daria tempo de desinfetá-los e tenho que tomar um copo d'água todo dia ao acordar para começar o dia. Sabem o que ouço? Que há uma conspiração secreta (ah, o Código da Vinci) entre as baratas, e que elas se revezam pra lamber meus copos durante a noite. Que ficam lá, "passando a língua" na beirada dos MEUS copos a noite toda. É de se suportar uma coisa dessas? Ainda encontro com o figura no trem e ele me liga em seguida pra dizer que depois que desci, as pessoas todas ficaram olhando pra ele com cara que ele fosse louco. E sabem de quem é a culpa? Minha, claro. O indivíduo parece aos olhos alheios saído de um hospital psiquiátrico (me abstenho de dar opiniões para não proferir ofensas) e a culpa é minha. Dali a pouco, vão falar que reelegi o Bush também.
2 comentários:
Em recem terminado telefonema como a autora do blog, esclareceu-se que realmente as pessoas estavam me olhando por culpa do comentário absurdo feito por ela durante a viagem, e não pelas minhas feiçoes, que são razoavelmente belas.
assinado o individuo que parece um louco saido de um hospital psiquiatrico
eu, na qualidade de amiga que mora longe e intitulou a dona deste blog como cronópia, tenho direito de me manifestar duramente contra esses comentários cínicos a meu respeito. mas não o farei, apenas pergunto a você, Andrea Muroni: por que você não conta a HISTÓRIA DO EXAME DE URINA?
(hehehehe - risadinha sardônica)
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