... depois de tanta espera, consegui entrar no Blogger.
Inclusive, a espera e a demora têm sido companheiras inseparáveis. Essa vida de viajante diária chapa a gente às vezes. Notei uma coisa: todos os dias eu chego à estação de trem no mesmo horário, não importa quão mais cedo eu saia de casa. Me ocorreu algo: será que os relógios da estação estão todos parados? É a única explicação razoável que consigo encontrar. Fora, é claro, meu problema natural com o tempo.
Pois bem, hoje vinha vindo, como sempre, cronometrada e, se tudo desse certo (por que não daria?) eu poderia passar no mercadinho e comprar meu pãozinho com queijo e leite para um delicioso e barato breakfast.
Pois o trem, o trem... acho engraçado, às vezes o trem vem tão lentamente saltitante, como se passeasse por um bosque; quase posso ouví-lo cantando alegres melodias para os trilhos enquanto o maquinista colhe flores pela alameda colorida pelas borboletas. Tudo pé ante pé, mui delicados para não acordar os dormentes. Seria até bucólico se eu não estivesse sempre com pressa e a porra da hora não estivesse passando sem piedade. Ainda o maquinista anuncia, com voz delicada, que "a composição transita com velocidade reduzida". Arph, detesto redundâncias.
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